quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Pesquisa de intercambista do curso de Agronomia ganha destaque no portal de Notícias da Unisul


Intercambista de Agronomia apresenta pesquisa

O colombiano Jaime Sanchez apresenta conclusões de sua pesquisa sobre os poderes medicinais do maracujá
No início deste semestre, a Unisul, por intermédio do Curso de Agronomia, recebeu o acadêmico colombiano Jaime Enique Sanchez para um intercâmbio. O jovem veio concluir seus estudos em Tubarão, após estudar no Curso de Engenharia Agronômica da Universidad de los Llanos (Unillanos) na Colômbia.

Ao chegar na Agronomia da Unisul, o colombiano foi convidado pelo coordenador do curso, professor Celso Albuquerque, para desenvolver uma pesquisa a partir da fruta maracujá, tendo vista seu potencial medicinal, como anestésico, calmante, alterações nervosas. A conclusão de tal pesquisa, que potencializa novos projetos, bem como a conclusão de seu estágio, aconteceu na tarde da última segunda-feira (12/12).

Apesar da pesquisa de Jaime ter sido concluída, esta foi apenas a primeira fase de todo o processo. O início foi dado, mas o acadêmico irá continuar o estudo em outro segmento, o farmacêutico. "Agora nós estamos fazendo análises e fazendo composições para saber quais substâncias são interessantes para o desenvolvimento de medicamentos, como analgésicos", diz.

Acadêmicos da Universidad de los Llanos costumam finalizar seus estudos em outras universidades do mundo. Jaime foi o primeiro de sua instituição de ensino a vir para a Universidade do Sul de Santa Catarina. Segundo o colombiano, ele abriu os olhos de seus colegas. "Hoje eles me perguntam e se interessam pela Unisul. Acredito que a troca de experiência entre universidades é necessária para o compartilhamento de ciência e tecnologia, dessa forma conseguimos trazer um melhor desenvolvimento em pesquisas", fala.

"Os cientistas, pesquisadores e, principalmente, quem está na comunidade acadêmica, tem que perceber que as plantas tem funções que podem ser aproveitadas de maneira positiva. É necessário incentivo, tanto financeiro, quanto prático, para que alunos e professores se empenhem em descobrir novas substâncias que podem ajudar na saúde do ser humano. A Unisul está de parabéns pela iniciativa", finaliza Jaime.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Palestra sobre Transgênicos aguça curiosidade dos acadêmicos de Agronomia

Os transgênicos fazem bem ou mal para a saúde? Uma polêmica que ainda provoca os curiosos e estimula pesquisadores da área, dando vazão para que cada vez mais estudos científicos sejam realizados e o assunto se torne mais claro. Nada mais justo para esclarecer a questão do que saber da boca de alguém que realmente entenda do assunto. Por isso, os acadêmicos do curso de Agronomia da Unisul, trouxeram um dos grandes doutores brasileiros na área, Rubens Onofre Nodari, também professor de Pós Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina, para ministrar um seminário aberto ao público, no dia 01 de dezembro. Além de definir para o público o que são os transgênicos, o professor oportunizou aos acadêmicos uma discussão de algumas questões acerca do tema. Uma grande oportunidade de aprender e evitar achismos sobre um assunto tão importante atualmente, afinal, os transgênicos estão na boca do povo, em todos os sentidos.

Veja aqui a matéria publicada pela assessoria de imprensa da Unisul, e abaixo a matéria feita pela equipe da Unisul TV.

Matéria sobre o projeto de cultivo de maçãs em Braço do Norte é destaque no jornal Notisul

O projeto do curso em parceria com outras entidades sobre o cultivo de maçãs em Braço do Norte virou pauta e destaque no jornal Notisul de 30 de novembro. Detalhes abaixo com a matéria na íntegra, ou por este link do Site do Notisul.

Maçãs são cultivadas no Vale

Uma pesquisa realizada pelo curso de agronomia da Unisul possibilita a produção da fruta em climas mais quentes.
30 de Novembro de 2011 às 23:28min
Karen Novochadlo

Braço do Norte

Quem imaginava que apenas o frio da serra possibilitasse o cultivo de saborosas maçãs terá que rever os seus conceitos. Uma pesquisa realizada pelo curso de agronomia da Unisul, com convênios da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), possibilita a cultura da maçã em Braço do Norte. 
A pesquisa ainda levará dois anos para ser concluída. Os pesquisadores começaram os trabalhos há cinco anos. Eles testaram várias mudas fornecidas pelas entidades para definir qual se adapta melhor ao clima. Chegaram as variedades Eva e Princesa. A Eva é polinizada pela Princesa e gera uma maçã semelhante à Gala. 
“Já temos produtores interessados nesta variedade. Mas ainda não encerramos os trabalhos. Precisamos avaliar os tipos de doenças e pragas que atacam a plantação e os melhores insumos agrícolas”, explica o pesquisador na área de fruticultura e coordenador do curso de agronomia, Celso Albuquerque. 
O pró-reitor de inovação da Unisul, Valter Schmitz, assustou-se com a iniciativa em um primeiro momento, mas apoiou completamente a pesquisa. Valter lembra que, além dos investimentos nas maçãs, também há projetos para cultivo de espécies de uvas europeias para vinhos e fitoterápicos. “Com estes projetos, vamos alterar a realidade da geração de emprego e renda para esta região geográfica da Amurel”, complementar Valter. 


Maçãs mais rentáveis
Apesar do clima, da altitude e da umidade do ar serem diferentes em Braço do Norte, uma equipe da Unisul cultiva maçãs no município. Uma área de quatro mil metros quadrados foi designada para o projeto.
As maçãs no município serão colhidas neste mês. Na serra, somente em fevereiro. Isto significa disponibilizar no mercado uma fruta fresquinha mais cedo que a do concorrente. E a lucratividade é maior. O preço da venda do produto na serra é de R$ 0,65 o quilo, visto que há uma maior quantidade de produto disponível no mercado. Calcula-se que em Braço do Norte o valor chegue a R$ 1,50. Isto significa mais lucratividade. 


Sul do estado destaca-se na produção de frutas
A produção de frutas no Brasil, entre 2001 e 2009, registrou um aumento de 19%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Santa Catarina destaca-se neste cenário, como um dos grandes produtores, principalmente de maçã. 
No sul do estado, os cultivos de pêssego, nectarina e ameixa aos poucos ganham espaço. Na safra 2009/2010, Pedras Grandes, Urussanga, Treze de Maio e Cocal do Sul produziram juntos aproximadamente 305 toneladas destas frutas. A próxima safra pode chegar a 400 toneladas.
O sucesso na produção deve-se a uma associação de produtores, cujo objetivo é entrar no mercado nacional. Toda a produção possui a Certificação Fitossanitária, a mesma que os municípios serranos possuem para a produção de maçã. Isto significa que o cultivo está livre da praga Cydia pomonella. 
Para receber a certificação, o trabalho desenvolvido no campo produtivo deve ser  supervisionado por profissional habilitado, no caso um engenheiro agrônomo.  Ele faz as anotações de todas as ações do produtor desenvolvidas no campo de produção, como identificação das espécies e variedades plantadas, dados de tratamentos fitossanitários, monitoramento de pragas (insetos e/ou doenças), manejo, e até dados sobre a colheita. O trabalho do profissional é fiscalizado por técnicos da Defesa Sanitária Vegetal da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).


Palestra sobre transgênicos na Unisul
Os alimentos transgênicos voltaram à mesa de discussão depois que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) revelou ter produzido um tipo de muda de feijão modificado geneticamente. A primeira no mundo. Hoje, um dos maiores especialistas da área no Brasil, Rubens Nodari, fará uma palestra na Unisul de Tubarão, às 14 horas, no auditório do Cettal. 
O evento é promovido pelo curso de agronomia da universidade, através da disciplina de extensão rural. E é gratuito. O especialista falará sobre os prós e contras dos alimentos transgênicos, e os impactos que trarão à sociedade. 
Rubens é formado em agronomia pela Universidade de Passo Fundo, com mestrado na mesma área pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e doutor pela University Of California at Davis. Hoje, ele é professor da Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc). Entre 2003 e 2008, ocupou o cargo de gerente de recursos genéticos vegetais do Ministério do Meio Ambiente.